segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Roger Scruton retoma o ataque à Nova Esquerda

O filósofo inglês, autor de Pensadores da Nova Esquerda, traz, em seu novo livro, mais análises que denunciam as vigarices intelectuais, a intolerância e a fuga da realidade típicas dos badalados gurus da esquerda acadêmica.




Escrito por  RON CAPSHAW
27 Dezembro 2015

"O importante é que não se discuta [com os comunistas]… não importa o que você diz, eles possuem mil maneiras de distorcer suas palavras e rebaixá-lo a alguma categoria inferior de ser humano: ‘fascista’, ‘liberal’, ‘trotskista’, desqualificando-o tanto intelectualmente quanto pessoalmente no processo."

A citação acima é de F. Scott Fitzgerald que — apesar de ter sido ridicularizado por Edmund Wilson como alguém que tinha talento mas não tinha cérebro — era, talvez, o único membro da Geração Perdida astuto o bastante para não se iludir com o comunismo. O modo de atuação que ele atribui aos comunistas de Hollywood na década de 30 passou despercebido durante décadas até reaparecer no meio acadêmico. Nós, estudantes já formados, vimos isso em ação. Certa vez, fui testemunha de um estudante questionando um professor por que não havia livros conservadores na grade curricular para fazer contrabalancear os livros esquerdistas, ao que o professor respondeu: “porque são todos fascistas”. E assim foi.

Essa tendência é comprovada no estudo de Roger Scruton sobre os “pensadores” da Nova Esquerda —Fools, Frauds, and Firebrands (“Tolos, Fraudes e Agitadores” em tradução livre). Ao levar o leitor a cada um destes pensadores e seus “ismos” em particular — o pós-modernismo de Michel Foucault, o marxismo baseado no protestantismo de Eric Hobsbawm e E. P. Thompson — o resultado final é sempre o mesmo. Todos são impacientes com as imperfeições da civilização ocidental. Todos procuram uma ideologia mais eficiente. Todos se preparam para uma guerra civil, adotando a categorização de classes por seus efeitos explosivos em uma sociedade coesa. Todos eles defendem a justiça de sua causa, apropriando-se de uma linguagem e selecionando palavras de exaltação que expressam sua vaidade moral.
Deste modo, eles praticam o maniqueísmo, rotulando de “maus” todos os que se opõem à sua agenda de “justiça social” com palavras aterrorizantes tais como “capitalistas” e “fascistas”. Até mesmo aqueles que possuem uma relação muito vaga com o marxismo, como Foucault, encontram opressão e discórdia na civilização ocidental. Para Foucault, o próprio conceito de objetividade já é fascista (verbos por sua vez são construções opressivas).
É nessa área da linguagem que Scruton identifica o sucesso desses intelectuais no domínio do meio acadêmico. A exemplo de George Orwell, Scruton descreve como eles pautam a linguagem do debate e, uma vez que se autoproclamam os defensores da humanidade, todos os que se opõem a eles são contra a humanidade – ou ervas daninhas que sufocam o jardim.
Apesar da retórica de estarem dispostos a confrontar a realidade, Scruton enfatiza que suas ideologias são criadas para evitar a realidade. Em nenhum lugar isso é tão nítido quanto na realidade vivida pela União Soviética. Eric Hobsbawm louvava Lênin por ter libertado os russos do czar e compreendia seus métodos cruéis pós-Revolução como necessários ao progresso da humanidade. Tal manipulação de linguagem exige uma omissão dos fatos, como a perseguição e o assassinato de intelectuais ordenados por Lênin. Vasculhe a obra de Hobsbawm e verá que não há uma menção sequer sobre o fato de Stalin ter diminuído para 12 anos a idade mínima para a aplicação da pena de morte.
Estes intelectuais são tão confiantes de seu poder que entram em estado de choque quando um dos seus abandona o grupo. E. P. Thompson se sentiu “ferido e traído” quando um de seus colegas condenou a brutalidade do comunismo no Leste Europeu.
Apesar de todas suas críticas, o britânico Scruton é tolerante em relação aos pensadores da Nova Esquerda britânica. Thompson tinha “uma mente investigativa brilhante”. Por não aderirem à agenda internacionalista, os socialistas britânicos possuem a “atrativa” qualidade de buscar os interesses de sua terra natal somente. Este “amor pela terra natal e seu território” torna possível o diálogo sobre pontos em comum com os conservadores britânicos.
Ao contrário de muitos conservadores, Scruton não é somente um refutador, mas delineia uma rota de saída do marxismo. Dá-se pelo Estado de Direito — não por um movimento revolucionário — em que os cidadãos têm a proteção das instituições enquanto que tais instituições estão sujeitas à lei e aos seus cidadãos.
O livro de Scruton, com sua análise sobre os excedentes de commodities e métodos de consciência, pode ser de difícil leitura. Os desinteressados em discussões filosóficas sobre o que constitui as realidades de classe  podem se perder no caminho. Porém, aos que queiram ver como – após a implosão do comunismo – a esquerda inflexível dominou o mundo acadêmico e ainda se mantém nele até os dias de hoje, o livro pode ser recompensador.

Publicado na National Review.
Tradução: Felipe Galvez Duarte
Revisão: Hugo Silver
 http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/16266-2015-12-27-22-18-42.html

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

EN VENEZUELA GANÓ OTRA VEZ EL CASTROCOMUNISMO



Por Ricardo Puentes Melo
Diciembre 10 de 2015


Lo único cierto es que Venezuela seguirá subyugada a los Castro durante muchos años más y seguirá como trinchera continental del par de sátrapas asesinos que buscan desde allí seguir intoxicando a Latinoamérica con la ideología criminal del marxismo

Quienes creen todavía que en Venezuela se venció al Foro de Sao Paulo, no tienen idea de lo que sucede en ese país, ni lo que es la MUD. En Colombia se burlan de los mensajes de apoyo y felicitaciones a la MUD por parte de chavistas furibundos como Armando Benedetti, Roy Barreras e, incluso el mismo presidente Juan Manuel Santos. Analistas y críticos del gobierno comentan que esas expresiones son muestra del “voltiarepismo” característico de la clase política colombiana mientras el Centro Democrático, por supuesto, también se apresuró a alabar el sistema venezolano.
Lo que en realidad sucedió fue que legitimaron la dictadura, le pusieron el disfraz de democracia occidental cuando en la realidad es lo que el profesor Olavo de Carvalho llama “Democracia patológica”, un sistema de votación contralada donde sólo se puede elegir entre un abanico de socialistas.
Empecemos por decir que la MUD no es de derecha.  Es una fusión de partidos de izquierda que dicen ser de la oposición pero ocultan ser socialistas, razón por la cual muchos despistados en Latinoamérica están convencidos de que son anticomunistas. La MUD se conforma de partidos como Voluntad Popular (donde está Leopoldo López) y Acción Democrática (donde está Henry Ramos) –para dar sólo dos ejemplos- que forman parte de la Internacional Socialista. Hace apenas unos días los representantes de la MUD asistieron en en Colombia a una reunión de la IS donde departieron alegremente con Horacio Serpa, del Partido Liberal Colombiano (también miembro de la IS) y masón célebre por sus cercanías con los narcoterroristas del ELN y FARC.
Liliana Tintori
Liliana Tintori
Así que la MUD, siendo tan socialista como el PSUV (En Venezuela la inmensa mayoría es de ideología de izquierda) no propone tumbar el régimen para implantar el modelo capitalista, sino que se diferencia del PSUV en pequeños matices, son un poco menos autoritarios que los socialistas “duros” como Maduro y Diosdado Cabello.
El triunfo de la MUD fue posible en Venezuela porque las mayorías chavistas, inconformes con el estilo de Maduro, no con el modelo marxista cubano, decidieron votar por el partido que terminó ganando, la MUD.
Liliana Tintori, esposa de Leopoldo López y reconocida opositora a todo lo que huela a militar, encabezó las elecciones y reveló hace poco que el triunfo del MUD iba a ser desconocido por Maduro y Diosdado Cabello, y que de no haber intervenido el ministro de Defensa, general Vladimir Padrino López, a quien Diosdado hasta amenazó con una pistola, hubiera ocurrido una especia de golpe de Estado contra los ganadores. Dice Tintori que Padrino López sacó sus tanquetas y las colocó frente al palacio de Miraflores para calmar a Maduro y Diosdado, quienes estaban decididos a usar sus milicias para desconocer el resultado electoral.
Parte de lo que dice Tintori es cierto y parte no. ¿Cómo es posible que el general Padrino López, chavista hasta los tuétanos, aliado fiel de Maduro y Diosdado, enfrentara a sus jefes para defender un supuesto resultado electoral que, precisamente, le haría perder su enorme poder al mismo general?
El General Vladimir Padrino López, no es ningún "salvador de la democracia" como dice Tintori, sino otro mandadero de los Castro
El General Vladimir Padrino López, no es ningún “salvador de la democracia” como dice Tintori, sino otro mandadero de los Castro
La verdad es otra. Ya tenemos claro que la MUD no es ciertamente un partido de oposición al socialismo, sino que propone un matiz más “suave” de éste, y que busca implantar en Latinoamérica lo mismo que buscan los Castro, Maduro, Santos, Correa, Cristina, etc.: un socialismo, siempre bajo la dirección de los Castro.
Desde hace tiempo los hermanos Castro han sabido que la mayoría de la opinión pública venezolana no quiere a Maduro. Los cubanos, expertos en la medición del “estado de opinión” recogidos en las calles, el transporte público, las universidades, tenían muy claro que era tal la imagen negativa de Maduro y Cabello, que los venezolanos saldrían a votar masivamente haciendo muy difícil el ocultar un eventual fraude electoral, con el peligro de un levantamiento popular por este motivo. Los Castro –según nuestras fuentes en La Habana- buscaban, al menos, 101 votos para el PSUV, y esperaron hasta último momento las cifras de participación. Como no llegó lo esperado hasta el final -una abstención de más de un millón de personas- los Castro dieron la orden a Maduro y Cabello de acatar el resultado electoral. Y deciden también convertir en héroe, en salvador, al general Vladimir Padrino López, para próximos menesteres que ya explicaremos.
El General Padrino López con su homólogo y amigo el ministro de Defensa colombiano, Luis Carlos Villegas
El General Padrino López con su homólogo y amigo el ministro de Defensa colombiano, Luis Carlos Villegas
Así pues, la prensa del mundo siguió el juego del G2. Elevaron a la categoría de “defensor de la democracia” a uno de los mayores violadores de los Derechos Humanos, al artífice de los asesinatos de estudiantes, al ejecutor, el gatillero del régimen. Increíble. Y no es sorprendente que la también socialista Liliana Tintori siga alabando a Padrino López quien pasó al Hall de la Fama como el hombre que se colocó al lado del pueblo y evitó el fraude electoral.
Todo esto es una burda farsa. Un monumental engaño en el que participan también los líderes de la MUD, como Jesús Torrealba, y otros que son fichas de Castro, al igual que la MUD, penetrada y controlada desde Cuba.
Con la orden de los Castro bien clara, Maduro sale a reconocer la victoria de la MUD sin abandonar su espectáculo circense, igual que salió Torrealba a ondear la bandera de la “democracia” ante el mundo para legitimar el adefesio que se vive en Venezuela.
Los Castro han puesto a jugar al general Padrino López para trancar alguna eventual rebeldía de Nicolás Maduro, a quien en Cuba lo conocen por su inestabilidad que raya en la demencia. Desde Cuba Padrino López recibió orden de comunicarse con el Pentágono para tranquilizar a los norteamericanos y asegurarles que no habría golpe de Estado y ríos de sangre en Venezuela.
Yo, lastimosamente, no confío en la pacifista entrega del poder de los socialistas “bolcheviques” del PSUV a los
Diosdado Cabello
Diosdado Cabello, otro demente igual a Maduro
socialistas “mencheviques” de la MUD. Hay muchos intereses personales en juego. Hay mucho dinero, muchos mafiosos que no van a querer obedecer sumisamente, sin protestar, a los capos de capos: Los hermanos Castro.
De buena fuente sabemos que Nicolás Maduro está tratando de medir sus fuerzas para ver si tiene opción de quedarse en el poder desafiando a los Castro. Si decide hacerlo, los energúmenos seguidores de Maduro y Diosdado Cabello sí van a hacer correr sangre a borbotones en ese país.
Si, por el contrario, Maduro obedece a sus patrones cubanos, la violencia sería aislada y en menores proporciones. Pero con seguridad la habrá.
Sea cual fuere la decisión de Maduro, lo único cierto es que Venezuela seguirá subyugada a los Castro durante muchos años más y seguirá como trinchera continental del par de sátrapas asesinos que buscan desde allí seguir intoxicando a Latinoamérica con la ideología criminal del marxismo.
¿Ahora pueden entender por qué Castro, Santos y sus compinches congresistas felicitan a la MUD y al mismo Maduro? Pues porque ellos saben que el proyecto castrocomunista sigue adelante inmutable.
Estas elecciones entre PSUV y la MUD es un juego del “gana-gana” donde quien realmente pierde es el pueblo ignorante o cómplice que no quiere abandonar su estado de cómoda indigencia mental.
Misma indigencia mental que ya está echando raíces en Colombia.
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Escuche acá el interesante programa radial de “Sin Censura” donde discuten de este tema los invitados: Guillermo Pérez (miembro de Acción Democrática, uno de los partidos de la MUD), Alberto Mansueti y  Carlos Romero Sánchez:  Habrá mejoras para Venezuela con este resultado electoral a favor de la MUD?
@ricardopuentesm
ricardopuentes@periodismosinfronteras.com


http://www.periodismosinfronteras.org/en-venezuela-gano-otra-vez-el-castrocomunismo.html